HO HO HO! O NATAL ESTÁ CHEGANDO!

17/12/2019

25 de dezembro população em festa, uma comemoração em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer o bem e a solidariedade aos homens. Religiosos celebram nessa data mais sagrada do ano.
Em meio a presentes familiares brindam e comem festejando o "nascimento" do deus persa Mitra?

Pois é, venha comigo nessa viagem e descubra de onde surgiu o Natal que hoje conhecemos...

O SURGIMENTO DO NATAL.

Essa data é comemorada desde bem antes do nascimento de Jesus, saiba a mistura de tradições que deram origem à festa.

Roma, século 2, dia 25 de dezembro. 

Essa comemoração não é o Natal. Trata-se de uma homenagem à data de "nascimento" do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão, no entanto, não é mera coincidência.

A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o "renascimento" do Sol.

Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos.

Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.

A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno - pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for, o culto a Mitra chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.

Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto. Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. "O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes", dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome ("Religiões de Roma", sem tradução para o português). Os mais animados se entregavam a orgias - mas isso os romanos faziam o tempo todo.

E, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.

Solstício cristão

As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). O costume, afinal, era lembrar apenas a morte de personagens importantes. Líderes da Igreja achavam que não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou de um mártir - já que ele só se torna uma coisa ou outra depois de morrer. Sem falar que ninguém fazia idéia da data em que Cristo veio ao mundo - o Novo Testamento não diz nada a respeito.

Só que tinha uma coisa: os fiéis de Roma queriam arranjar algo para fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época viria a calhar - principalmente para os chefes da Igreja, que teriam mais facilidade em amealhar novos fiéis. Aí, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a sacada: cravou o aniversário de Jesus no dia 25 de dezembro, nascimento de Mitra. A Igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império, o Festival do Sol Invicto começou a mudar de homenageado.



"Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade", diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Assim, a invenção católica herdava tradições anteriores. "Ao contrário do que se pensa, os cristãos nem sempre destruíam as outras percepções de mundo como rolos compressores. Nesse caso, o que ocorreu foi uma troca cultural", afirma outro historiador especialista em Antiguidade, André Chevitarese, da UFRJ.

Não dá para dizer ao certo como eram os primeiros Natais cristãos, mas é fato que hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram. E a coisa não parou por aí. Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina. A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá. Só isso.

Outra contribuição do norte foi a idéia de um ser sobrenatural que dá presentes para as criancinhas durante o Yule. Em algumas tradições escandinavas, era (e ainda é) um gnomo quem cumpre esse papel. Mas essa figura logo ganharia traços mais humanos.

Texto retirado de: Super interessante.

ENFEITE DE NATAL


Corações De Natal

DESCRIÇÃO

Materiais:

02 quadrados de 16x16cm de Tecidos natalinos Círculo

Caneta para tecido
2,5m de Fita de cetim 4,0mm nas cores verde, vermelha ou dourada.
Linha de bordado a máquina
Cola quente
Alfinetes
Fibra siliconada
Molde
Máquina de costura
Tesoura

Execução:

Borde a palavra centralizada em um dos quadrados de tecido usando a máquina

bordadeira e linha para bordado. Você pode bordar à mão se preferir.
Alfinete o quadrado bordado sobre o outro quadrado de tecido (direito com direito) e risque conforme o molde.
Costure sobre o risco e recorte em volta com margem de 0,5cm.
Faça um corte na parte de trás do coração, no meio, próximo da parte superior.
Vire para o lado direito.
Encha com a fibra siliconada e feche a parte aberta com pontos à mão.
Faça dois laços triplos com a fita de cetim, usando 80cm de fita para cada laço e 20cm de fita para amarrar o meio do laço.
Corte 25cm de fita, junte e faça uma alça.
Cole com a cola quente na parte de trás da peça.
Cole um laço na parte de trás e outro na parte da frente, próximo ao meio, pressionando para cima.
Pendure na árvore ou na guirlanda.

Artesã: Silvia Maria Koerich Bernardi


Fontes: total bojos, círculo, super interessante, coisas de uma mãe, toda matéria, o arquivo e brasil escola.

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